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Destaque

ONU lança campanha contra o comércio ilegal de animais silvestres

  • Da ONU
  • 3 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura

Gisele Bündchen defende tartarugas marinhas em campanha da ONU. Foto: PNUMA

A ONU lançou na semana passada (25) campanha contra o comércio ilegal de animais silvestres, alertando que esse crime empurra espécies para a extinção, rouba o patrimônio natural dos países e dá lucro a redes criminosas internacionais.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em comunicado à imprensa que milhares de animais selvagens são mortos ilegalmente a cada ano, muitas vezes por redes de crime organizado motivadas pelo lucro e pela ganância.


“Peço a todos os governos e às pessoas em todos os lugares que apoiem a nova campanha das Nações Unidas, ‘Wild for life’, que visa a mobilizar o mundo para acabar com esse comércio destrutivo”, disse. “Preservar a vida selvagem é crucial para o bem-estar das pessoas e do planeta”, acrescentou o secretário-geral.


A campanha, que utiliza a hashtag #WildforLife, visa a mobilizar milhões de pessoas a assumir compromissos e tomar medidas para acabar com o comércio ilegal de animais silvestres. A iniciativa foi lançada na quarta-feira em Nairóbi, no Quênia, durante a segunda sessão da Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA-2).



Celebridades apoiam a campanha

A ação está sendo apoiada por celebridades de todo o mundo, incluindo embaixadores da Boa Vontade do PNUMA, como o jogador de futebol Yaya Touré, que está apoiando elefantes, e o ator Ian Somerhalder, que defende os pangolins.


Também embaixadora da Boa Vontade, a modelo brasileira Gisele Bündchen luta pelas tartarugas marinhas e afirmou que “agora é o momento de acabar com todo o comércio ilegal de animais selvagens”.


“Entristece-me que no século 21, com todo o nosso conhecimento e poder, ainda escutamos histórias de espécies selvagens que enfrentam a possibilidade de extinção pela ação do homem”, disse Bündchen.


Importantes celebridades de China, Índia, Indonésia, Líbano e Vietnã também estão se unindo para pedir o apoio dos cidadãos para acabar com a demanda que impulsiona o comércio ilegal de animais silvestres. A luta inclui conservar espécies como orangotangos, tigres, rinocerontes e calau-de-capacete.



Entre 2010 e 2012, 100 mil elefantes foram mortos para extração de marfim na África. Foto: PNUMA

Espécies ameaçadas

De acordo com as agências da ONU, entre 2010 e 2012, 100 mil elefantes foram mortos na África para a extração de marfim. Três rinocerontes são mortos todos os dias, e o rinoceronte negro ocidental já foi extinto. Pangolins, que são uma espécie de tamanduás escamosos, são os mamíferos mais traficados no mundo. Grandes macacos já estão localmente extintos em vários países africanos.


A campanha pede aos participantes que escolham suas espécies preferidas e usem suas próprias esferas de influência para acabar com o comércio ilegal.


Os lucros do comércio ilegal de animais silvestres, por vezes, financiam redes criminosas internacionais, ameaçando a paz e a segurança e prejudicam a subsistência de comunidades locais que dependem do turismo.


As agências das Nações Unidas afirmaram que a interrupção desse comércio também é crucial para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), uma vez que ameaça a biodiversidade, os meios de vida das pessoas e perturba a paz.


O Objetivo 15, em particular, trata da vida terrestre e inclui metas de combate à oferta e à demanda de produtos ilegais provenientes de animais selvagens, e solicita a proteção da fauna e da flora selvagem, bem como dos ecossistemas dependentes.


Políticos, celebridades e líderes empresariais comprometeram-se com a campanha durante a UNEA-2 e durante a preparação para o Dia Mundial do Meio Ambiente, que será celebrado no dia 5 de junho e tem como tema este ano a luta contra o comércio ilegal de animais silvestres.

Sob o slogan “Go Wild For Life”, Angola, o anfitrião global do evento, estará fazendo promessas significativas para enfrentar o comércio ilegal de marfim.


John Kay, vocalista da banda Steppenwolf, doou o uso da música “Born to Be Wild” à campanha.


 
 
 

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